A ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO TRATAMENTO PALIATIVO DO CÂNCER DE PULMÃO

Resumo

A neoplasia pulmonar tem crescido todos os anos, no mundo todo, ela representa aproximadamente 13% dos casos de câncer, é o segundo mais frequente em homens e mulheres no Brasil, e se encontra em primeiro lugar, no mundo, desde o ano de 1985, tanto nas taxas de incidência, como de mortalidade. Em 2015, o câncer de pulmão foi causador de 26.498 mortes no Brasil.  Nos dias atuais, é considerado como uma morte inevitável. Um dos fatores responsáveis pelo aumento desse tipo de doença é o tabagismo. A sobrevida desses pacientes, em cinco anos, com taxas relativas, é de 18%, e o mais difícil é o diagnóstico precoce, já que a neoplasia só dá sinais, quando está em estágio avançado, 16% dos pacientes apenas recebem o resultado da análise no início. Vale ressaltar que a chance de um fumante, comparado com pessoas que não fazem o uso do tabaco de desenvolver o câncer de pulmão, é de 20 a 30 vezes maior; os fumantes passivos também aumentam em até três vezes mais a chance de desenvolver a doença, se comparado com aqueles que não têm contato algum com a substância.  Então, é a partir deste momento que o tratamento paliativo é iniciado, quando o diagnóstico é tardio e não há cura, o paciente entra no cuidado, em que o importante é o conforto e o controle dos sintomas da doença por meio da prevenção ou do alívio da dor. O objetivo do trabalho é fornecer informações, aos familiares e aos doentes, de como é que o tratamento paliativo funciona, os direitos dos pacientes terminais e de suas famílias. Mostrando que o falecimento por mais doloroso que seja, quando se tem uma morte digna e sem dor, pode se tornar mais leve para o paciente que se vai e para as famílias que ficam. O sofrimento pode ser menor por saber que seu ente querido foi bem tratado, enquanto esteve vivo. A metodologia usada foi a de revisão bibliográfica, em que foram pesquisados e achados 500 artigos sobre o assunto e utilizados 34 destes, e o trabalho dividido em um total de 5 capítulos. Assim, considera-se que o tratamento paliativo é de grande valia para aqueles pacientes para quem a cura se torna impossível diante da medicina. Mas nada está perdido, o trabalho nos traz um pouco do conhecimento e dos cuidados humanizados que são de direito do paciente, no estágio final de vida e de seus familiares.