PRINCIPAIS RECURSOS E INTERVENÇÕES FISIOTERAPÊUTICAS EM PACIENTES COM PARALISIA DE BELL
Palavras-chave:
Tratamento, Fisioterapia, Paralisia de BellResumo
A Paralisia Facial acontece por diminuição ou falta do transporte axonal ao sétimo nervo craniano, como efeito, ocorre a paralisia parcial ou completa, da mímica facial. Isso ocorre pelo fato de o sétimo nervo craniano seguir um trajeto intratemporal com ângulos e um estreito canal conhecido como canal de Falópio. É considerada de maior incidência a Paralisia de Bell por volta de 20 a 30 casos em 100 mil habitantes, com prevalência maior entre as mulheres. Os fatores de riscos associados incluem hipertensão arterial, diabetes melittus, gravidez, puerpério e infecção pelo vírus Herpes tipo I. OBJETIVO: Avaliar de forma crítica os diversos tipos de recursos e tratamentos da Paralisia de Bell pelos fisioterapeutas. METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa de revisão literária de natureza exploratória. Como amostra, serão revisadas várias publicações científicas, destas, apenas serão utilizadas neste trabalho, algumas publicações pertinentes à proposta do estudo. CONCLUSÃO: Conclui-se a partir dos artigos revisados que a intervenção fisioterapêutica é indispensável no tratamento da Paralisia de Bell, desde a fase inicial da doença. Dentre os trabalhos analisados, a laserterapia é um dos métodos associado que tem sido ultilizado com maior frequência, e está voltado para a regeneração nervosa do tecido, causando uma regeneração nervosa, melhorando o aumento de potencial de ação. Exercícios de mímicas associados à cinesioterapia ajuda restabelecer os movimentos perdidos da face (músculos, palpebra do olho, boca e sobrancelha) e as linhas de expressões ausentes devido à patologia. A eletroestimulação contribui para a normatização das atividades motoras reflexas dos musculos paralisados.